sexta-feira, 24 de maio de 2013

Puro Sangue Inglês

Puro Sangue Inglês


Origem: Inglaterra



Altura: 1,50 a 1,70m



Pelagem: alazã,
castanha, tordilha ou negra.



À primeira vista,
percebe-se a suavidade de sua pelagem sedosa, que deixa aparentes
alguns vasos sanguíneos. Com dorso curto, tórax largo, passagem de
cilha profunda, garupa alta e plana (mas sempre musculosa),e canelas
curtas, o puro sangue inglês exibe as características de um exímio
corredor.







O puro sangue inglês é
também conhecido pelo nome da modalidade a qual se destina: cavalo
de corrida.



É provável que, desde
que o homem começou a montar cavalos, os cavaleiros disputem
corridas, por prazer, glória ou para comprovar o valor de sua
montaria. Mas foi apenas no século XVII, na Inglaterra, que as
corridas começaram a ser organizadas.



Ao notar que a nobreza
escocesa comparava a rapidez de seus cavalos nas corridas de
Newmarket (que mais tarde se tornou o centro britânico do cavalo de
corrida), Jaime I percebeu a grande vantagem desse tipo de
competição: as corridas permitiam selecionar os animais mais
rápidos tanto para o serviço militar quanto para o civil. Assim, o
rei encorajou a importação de bons cavalos estrangeiros, atitude
mantida por seus sucessores. Cobertas por esses garanhões
(geralmente orientais, árabes ou berberes), as éguas nativas mais
rápidas deram à luz a potros cada vez maiores e mais habilidosos,
mas que ainda não eram puro sangue.



Durante os primeiros
anos do século XVIII, três novos garanhões orientais chegaram à
Inglaterra: Darley Arabian, Byerley Turk e Godolphin Arabian, que
fundaram a nova raça. Seus potros tinham uma rapidez notável, nunca
antes alcançada. Em 1750, os ingleses estabeleceram a raça, criando
seu studbook. Todos os puro sangue inscritos possuíam pelo menos um
dos três excepcionais genitores em sua ascendência.



A paixão por esses
cavalos “comedores de vento” foi tanta que os campos de corrida
rapidamente se multiplicaram pela Inglaterra, não apenas pelo prazer
do público em ver a performance de cavalos excelentes, mas também
pelas possibilidades de aposta. Desde então, a febre inglesa se
espalhou, e as corridas hípicas passaram a ser organizadas em todo o
mundo.



Hoje, o puro sangue
inglês é criado em todos os continentes, nos Estados Unidos,
Argentina, França, Rússia, Alemanha, Austrália, Colômbia e
Brasil, além da Inglaterra, e o objetivo dos criadores é fazê-lo
correr e ganhar.



O montante de dinheiro
que circula nas corridas de puro sangue ingleses faz a raça ser
desenvolvida até mesmo em países que, aparentemente, são pouco
propícios à sua criação, devido ao clima ou à falta de forragem.
Em Hong Kong, que não possui pastagens, ou no Panamá, onde a
cana-de-açúcar se desenvolve melhor do que a alfafa, os cavalos
puro sangue ingleses chegam de avião, assim como sua alimentação.

árabe

Cavalo Árabe, na EMAPA (Avaré-SP-Brasil)
O cavalo é um mamífero,herbivoro do reino dos animais(annimália). Como raça de cavalo, tem sido sempre considerado que o árabe tem outras qualidades além da beleza. As suas características principais são que os cavalos árabes têm sempre a rabada muito levantada e são muito magros. Os cavalos árabes são um dos cavalos preferidos das pessoas para treinar, além de serem muito mais obedientes do que qualquer outro.
Esta preocupação, que foi responsável pela grande qualidade da criação de cavalos árabes em Portugal, obrigou as autoridades oficiais a, desde 1934, durante mais de meio século, procederem a uma selecção dos reprodutores extremamente severa e sem precedentes.
Assim, para provar o valor real dos animais, a Coudelaria Nacional Portuguesa fazia uma primeira selecção dos poldros e poldras aos 3 anos, e dos garanhões aos 6 anos, só admitindo como reprodutores os cavalos que obtivessem uma nota satisfatória na árvore genealógica, no modelo, nos andamentos e nas provas funcionais. Estas, na sua fase mais dura, eram constituídas por :
  • um cross de 3.000 m com 15 obstáculos até uma altura máxima de 1,20 m, a percorrer à velocidade mínima de 600 m/minuto;
  • uma corrida de 2.500 m, à velocidade mínima de 700 m/minuto;
  • uma prova de salto de obstáculos, com 12 esforços, a uma altura máxima de 1,20 m;
  • uma prova de estrada de 70 km, à velocidade de 20 km/hora ;
  • uma prova de ensino, semelhante às utilizadas em CCE, para melhor avaliar as qualidades mentais e motoras do animal;
  • um exame clínico pormenorizado.
Evidentemente, os animais sujeitos a estas provas eram previamente treinados para poderem fornecer o grande esforço exigido.
Esta selecção, que pensamos ser uma das mais duras realizadas no mundo, fez do árabe português um animal de excepção, um cavalo robusto e belo que guardou todas as qualidades morais e funcionais de outrora.
Este facto levou os actuais responsáveis da raça a pensarem em reutilizar este tipo de selecção, com provas fisicamente um pouco menos violentas mas mais severas em relação ao tipo, esforço que contribuirá certamente para o melhoramento da raça.
Não sabemos ao certo quando foi introduzido na Península Ibérica o cavalo árabe, mas parece não haver dúvida que o mais tardar em 711, a invasão islâmica trouxe para terras hoje portuguesas numerosos cavalos orientais, que deixaram certamente grandes marcas, dado que a presença árabe no extremo sul de Portugal durou até ao século XIII (1248).
Cavalo árabe sendo julgado em morfologia.
Cavalo Árabe, na EMAPA (Avaré-SP-Brasil)
No século XVI, a pioneira expansão lusitana no Mundo levou os portugueses a dominarem muitos mercados orientais, trazendo para o nosso país o que de mais raro neles existia. Porque não cavalos árabes? Não fala o historiador Damião de Góis (1502-1574) dos presentes enviados por D. Manuel I ao Papa Leão X, que juntamente com especiarias, jóias « que de memória de homem nunca se vira » e elefantes, contavam « uma onça de caça sobre uma manta bordada a ouro que cobria a garupa de um magnífico cavalo persa » ? E para confirmar que era hábito o Rei de Portugal receber como presentes cavalos orientais, não fala o mesmo escritor de um esplêndido Cavalo Persa oferecido pelo Rei de Ormuz ao monarca português ?
A partir do século XVIII os cavalos orientais distinguem-se particularmente. Na Grã-Bretanha eles dão origem ao Puro Sangue Inglês, na Rússia ao Orloff, e, no século XIX, em França, ao Anglo Árabe. Neste país, a campanha de Napoleão no Egipto acentuou aquela tendência, trazendo para a corte francesa a moda do Cavalo Árabe, a montada preferida do Imperador. E assim, quase toda a Europa foi invadida por garanhões orientais, moda que não deixou de influenciar Portugal, como documentam as importações feitas do Egipto e de Constantinopla em 1812, 1861, 1867, 1872 e 1876.
Destas importações, não há descendência pura conhecida, e para a história do PSA em Portugal, só as aquisições feitas em 1902 e 1903 em Beirute, Constantinopla e Djeddah, têm interesse por a sua descendência ainda hoje estar representada. Foram importados naquela ocasião 3 machos (Fehran, Dehiman e Nemyr) e 4 fêmeas (Saada, Nazly, Fhara I e Fhara II). A Saada trazia no ventre o Pakir, tendo a excelente descendência deste último, bem como a de sua mãe, a da Nazly e a do Fehran chegado aos nossos dias em raça pura. As extraordinárias Nazly e Saada, da casa de Beih Abdel Melek, podem considerar-se as matriarcas das mais antigas linhas árabes portuguesas.
Em 1921 e 1935 foram importados vários animais da Grã-Bretanha, entre os quais os óptimos cavalos Fursan e Silfire, de Crabbet Park, a famosa coudelaria fundada por Lady Blunt, neta de Lord Byron.
Em 1932, fez-se a primeira importação de animais do grande criador que foi o Duque de Verágua, descendente de Cristóvão Colombo. Esta compra foi completada em 1961 pela importação da preciosa égua de António Egea Delgado, também Verágua.
Muitas outras grandes linhas foram depois introduzidas em Portugal, como as de Comet (Abu Afas e Carmen por Tripolys), de Wielki-Szlem (Ofir e Elegantka por Bakszysz), de Elokuencja (Rozmaryn e Ela por Miecznic), de Flipper (Gosse du Bearn e Fleur d’Avril por Meko), de Djerba Oua (Dragon e Dorée II por Kriss II), de Piruet (Probat e Pieczec por Palas), de Shazamah (Shah Gold e Bazama por Al Marh Radames), de Golden Sceptre (Mikonos e Shazala por The Shah), de Magic Count (Mc Coys Count e Regla’s Rose Flame por Indian Flame II), de Nil (Sid Abouhom e Malaka por Kheir), de Nitochka (Naseem e Tarazca por Enwer Bey), de Pomeranets (Priboj e Mammona por Offir), de Klinika (Korej e Naturalistika por Naseem), de Jacyo, de El Shakland, de Shaker El Masri, etc.
Para evitar qualquer erro, sempre possível por, como no resto do mundo, o cavalo árabe ter sido muito utilizado para melhorar raças locais, nenhum animal existente em Portugal antes de 1902 foi inscrito no Stud Book, e só os animais importados posteriormente e seus produtos foram admitidos como raça pura.
Este rigor, a exactidão dos Registos Oficiais das Coudelarias Nacionais e da APCRS, e a hemotipificação obrigatória, são uma garantia indiscutível da pureza do árabe nacional. Esta pureza, junta à severidade da selecção dos reprodutores não só esteticamente perfeitos mas também verdadeiramente funcionais, física e moralmente, fazem do Árabe Português um dos mais solicitados do mundo, e certamente também um dos melhores.
Provam-no animais como os campeões Cejuba El Berana, Juxito, Ohxul Ben Biarritz, Reject Ibn Biarritz, Aicha Ibn Biarritz, Qkyjul Ibn Biarritz, Diniz Met Biarritz, etc, e os muitos títulos obtidos por PSA portugueses em modelo e andamentos e em provas desportivas: Campeão dos Campeões no México, Campeão dos Campeões no Brasil, Campeão dos Campeões em Espanha, seis vezes Campeões da Europa, cinco vezes Vice-Campeões da Europa, duas vezes quintos em Campeonatos do Mundo, e em França várias vezes os maiores vencedores de corridas para PSA. Neste país, os filhos das éguas Oxylla Ben Biarritz e Nacayhr Ben Biarritz, Dunixi e Blaise (garanhões do Estado Francês), têm produzido de forma excepcional, fundando certamente uma das mais ilustres linhas de cavalos de corrida.
Os PSA portugueses, muitas vezes favoritos em Provas de Fundo, também revelam a sua excepcional coragem e mobilidade na Corrida de Toiros à Portuguesa, onde encontramos «estrelas» como Gramático, Imoral, Jasmim, Valoroso, Xistre, etc.
É importante notar que muitos puro sangue árabes com origem portuguesa participaram com o maior êxito em provas para cavalos de todas as raças, tendo obtido, entre outros, os seguintes resultados em disciplinas olímpicas (onde raramente encontramos o cavalo árabe):
Em CSO :
  • Finalista do «Cycle Classique», cavalos de 4 anos, Fontainebleau, França, 1983
  • 9º maior ganhador de França, cavalos de 6 anos, 1985.
Em Ensino :
  • 2º no Grande Prémio de Paris, França, 1981
  • 3º no Concurso de Madrid, Espanha, 1984
  • Campeão da classe internacional, Portugal, 1986
  • Vencedor do Top Equestre, Portugal, 1986 e 1987
  • Pré-seleccionado para os Jogos Olímpicos (onde não chegou a ir por ter morrido).
Em CCE :
  • 3º no Campeonato de França de Exterior, AA, Pau, França, 1981 (em que participou com uma autorização especial por ser um PSA)
  • 2º no CCE da Golegã, Portugal, 1983
  • 1º no CCE da Golegã, Portugal, 1984
  • 1º da CCE de Mafra, Portugal. 1984
  • 1º do CCE de Mafra, Portugal, 1985
Assim, como os povos de outrora, que durante séculos souberam preservar as fantásticas qualidades do puro sangue árabe, Portugal é um dos poucos países que souberam manter na raça os dons excepcionais de beleza, de carácter e de eficácia funcional.

Mangalarga

Mangalarga marchador

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Júpiter Quitumba. Campeão brasileiro da raça 2002
O mangalarga marchador é uma raça de cavalos cuja origem remonta à coudelaria Alter-Real, que chegou ao Brasil por meio de nobres da Côrte portuguesa e, após, cruzada com cavalos de lida, em sua maioria advindos da raças ibéricas (bérberes), que aqui chegaram na época da Colonização do Brasil.
Segundo a tradição, em 1812, Gabriel Francisco Junqueira (o barão de Alfenas) ganhou de D. João VI, um garanhão da raça Alter-Real e iniciou sua criação de cavalos cruzando este garanhão com as éguas comuns da Fazenda Campo Alegre, situada no Sul de Minas entre os municípios de Cruzília e Luminárias. Como resultado desse cruzamento, surgiu um novo tipo de cavalo que acreditamos foi denominado Sublime pelo seu andar macio.
Esses cavalos cômodos chamaram muito a atenção, e logo o proprietário da Fazenda Mangalarga trouxe alguns exemplares de Sublimes para seu uso em Paty do Alferes, próximo à Corte no Rio de Janeiro. Rapidamente tiveram suas qualidades notadas na sede do Império - principalmente o porte e o andamento - e foram apelidados de cavalos Mangalarga numa alusão à roupa de seus montadores.


Em 1934 foi fundada a ABCCRM, Associação Brasileira de Criadores de Cavalo da Raça Mangalarga. Anteriormente, houve uma notável migração de parte da família Junqueira para São Paulo. Chegando em novo solo, com topografia diferente, cultura diferente, onde a caçada ao veado era diferente, os cavalos tiveram que se adaptar a uma nova topografia e necessidades tendo a necessidade de um cavalo de melhor galope mais resistente por isto foi mais valorizado a marcha trotada que tem apoios bipedal de dois tempos com tempo mínimo de suspensão que cumpria as novas exigências do animal sem perder a comodidade, pois os animais de tríplice apoio apesar de serem mais cômodos não conseguiam acompanhar o ritmo alucinante das caçadas e a lida com gado em campo aberto que eram as duas maiores funcionalidades do cavalo Mangalarga no estado de São Paulo. Tanto o Mangalarga Marchador como o Mangalarga ou Mangalarga Paulista, são duas raças genuinamente brasileiras. As duas foram desenvolvidas em Cruzília - MG.
Devido à inevitável diferença que estava surgindo entre os criadores de Mangalarga de São Paulo e de Minas, foi fundada em 1949 uma nova Associação, a ABCCMM. Esta Associação teve origem a partir de uma dissidência de criadores que não concordavam com os preceitos estabelecidos pela ABCCRM e teve como objetivo principal a manutenção da marcha tríplice apoiada.
O tempo passou e a ABCCMM é hoje a maior associação de equinos da América Latina, com mais de 250.000 animais registrados e mais de 20.000 sócios registrados, com cerca de três mil ativos. Durante o período de meados de 70 ao final da década de 1990 o Marchador teve uma ascensão astronômica no segmento da equinocultura, batendo recordes de animais expostos, registrados, e de preços em leilões oficiais.

Padrão da raça [editar]

Aparência geral [editar]

Porte médio, ágil, estrutura forte e bem proporcionada, expressão vigorosa e sadia, visualmente leve na aparência, pele fina e lisa, pelos finos, lisos e sedosos, temperamento ativo e dócil.

Altura [editar]

  • Para machos a ideal é de 1,52 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,47 m e a máxima de 1,57 m.
  • Para fêmeas a ideal é de 1,46 m, admitindo-se para o registro definitivo a mínima de 1,40 m e a máxima de 1,54 m.

Cabeça [editar]

Cabeça e pescoço padrão da raça.
  • Forma: triangular, bem delineada, média e harmoniosa, fronte larga e plana;
  • Perfil: retilíneo na fronte e de retilíneo a sub-côncavo no chanfro;
  • Olhos: afastados e expressivos, grandes, salientes, escuros e vivos, pálpebras finas e flexíveis;
  • Orelhas: médias, móveis, paralelas, bem implantadas, dirigidas para cima, de preferência com as pontas ligeiramente voltadas para dentro;
  • Garganta: larga e bem definida;
  • Boca: de abertura média, lábios finos, móveis e firmes;
  • Narinas: grandes, bem abertas e flexíveis;
  • Ganachas: afastadas e descarnadas.

Pescoço [editar]

De forma piramidal, leve em sua aparência geral, proporcional, oblíquo, de musculatura forte, apresentando equilíbrio e flexibilidade, com inserções harmoniosas, sendo a do tronco no terço superior do peito, admitindo-se, nos machos, ligeira convexidade na borda dorsal - como expressão de caráter sexual secundário - crinas ralas, finas e sedosas.

Tronco [editar]

  • Cernelha: bem definida, longa, proporcionando boa direção à borda dorsal do pescoço;
  • Peito : profundo, largo, musculoso e não saliente;
  • Costelas: longas, arqueadas, possibilitando boa amplitude torácica;
  • Dorso: de comprimento médio, reto, musculado, proporcional, harmoniosamente ligado à cernelha e ao lombo;
  • Lombo: curto, reto, proporcional, harmoniosamente ligado ao dorso e à garupa, coberto por forte massa muscular;
  • Ancas: simétricas, proporcionais e bem musculadas;
  • Garupa: longa, proporcional, musculosa, levemente inclinada, com a tuberosidade sacral pouco saliente e de altura não superior à da cernelha;
  • Cauda: de inserção média, bem implantada, sabugo curto, firme, dirigido para baixo, de preferência com a ponta ligeiramente voltada para cima quando o animal se movimenta. Cerdas finas, ralas e sedosas.

Membros anteriores [editar]

Morfologia do padrão da raça.
  • Espáduas: longas, largas, oblíquas, musculadas, bem implantadas, apresentando amplitude de movimentos;
  • Braços: longos, musculosos, bem articulados e oblíquos;
  • Antebraços: longos, musculosos, bem articulados, retos e verticais;
  • Joelhos: largos, bem articulados e na mesma vertical do antebraço;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, sólidos, escuros ou claros e arredondados.
  • Aprumos: corretos.

Membros posteriores [editar]

  • Coxas: musculosas e bem inseridas;
  • Pernas: fortes, longas, bem articuladas e aprumadas;
  • Jarretes: descarnados, firmes, bem articulados e aprumados;
  • Canelas: retas, curtas, descarnadas, verticais, com tendões fortes e bem delineados;
  • Boletos: definidos e bem articulados;
  • Quartelas: de comprimento médio, fortes, oblíquas e bem articuladas;
  • Cascos: médios, escuros e arredondados;
  • Aprumos: corretos.

Ação [editar]

  • Passo: andamento marchado, simétrico, de baixa velocidade, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por tempo de tríplice apoio.
Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada; equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais pouco maiores que laterais; suave movimento de báscula com o pescoço; boa flexibilidade de articulações.
  • Galope: andamento saltado, de velocidade média, assimétrico, a quatro tempos, cuja sequência de apoios se inicia com um posterior, seguido do bípede diagonal colateral e se completa com o anterior oposto.
Características ideais: regular, justo, com boa impulsão, equilibrado, com nítido tempo de suspensão, discreto movimento de báscula com o pescoço, boa flexibilidade de articulações.

Andamento [editar]

Tríplice Apoio
  • Marcha: andamento marchado, simétrico, a quatro tempos, com apoio alternado dos bípedes laterais e diagonais, sempre intercalados por momentos de tríplice apoio.
  • Características ideais: regular, elástico, com ocorrência de sobrepegada ou ultrapegada, equilibrado, com avanço sempre em diagonal e tempos de apoio dos bípedes diagonais maiores que laterais, movimento discreto de anteriores, descrevendo semicírculo visto de perfil, boa flexibilidade de articulações.

Expressão e caracterização [editar]

O que exprime e caracteriza a raça em sua cabeça, aparência geral e conformação.

collie


O Collie se tornou famoso pelo personagem da TV Lassie, conquistando imediatamente milhares de fãs pelo mundo todo.

Família: pastoreio, pecuária
Grupo do AKC: Pastores
Área de origem: Escócia
Função Original: pastor de ovelhas
Tamanho médio do macho: Alt: 60-66 cm, Peso: 27-34 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 55-60 cm, Peso: 22-29 kg
Outros nomes: Collie Escocês
Posição no ranking de inteligência: 16ª posição
Origem e história da raça
A origem do Collie é tão misteriosa quanto à origem de seu nome. Uma teoria é que a raça teria a mesma raiz do Border Collie. Sobre a origem do nome, uma teoria é de que veio de uma palavra gaélica que quer dizer “útil”, o que descrevia o valor desses cães nas fazendas e rebanhos para os Celtas, primeiros habitantes das Ilhas Britânicas. Embora a proteção e o pastoreio de ovelhas seja uma das funções caninas mais antigas, só há evidências do Collie a partir de 1800. Tanto o Collie áspero como o Collie liso existiam nessa época, mas são derivados de cruzamentos diferentes. O tipo áspero era menor e com a cabeça mais larga, e normalmente sua cor era preta ou branca e preta. Na medida em que aumentou o interesse dos criadores pela raça, os dois tipos foram ficando maiores e mais refinados. O Collie do tipo áspero foi influenciado por um cachorro chamado “Old Cockie”, nascido em 1867 e considerado o responsável não apenas por estabelecer esse tipo, mas também por ter acrescentado a cor castanho clara. Nessa época, a Rainha Vitória se encantou pela raça. Com seu apoio, a popularidade do Collie cresceu não apenas entre os criadores de ovelhas, mas também entre membros da classe alta, que se apaixonaram por sua beleza. Em 1886 foi estabelecido um padrão que descreve a raça até os dias de hoje. Na mesma época, como os cães pastores de ovelhas tinham ficado importantes na América, os colonos levaram Collies com eles para o Novo Mundo. Em 1878, a Rainha Vitória colocou a raça novamente sob os holofotes apresentando dois collies na Exibição de Cães de Westminster. Isso despertou o desejo na elite americana de juntar ao clã Collie, e logo o Collie estava presente nos círculos de maior prestígio da América. Mais tarde, o Collie encontrou um novo defensor, o escritor Albert Payson Terhune, cujas histórias sobre os Collies espalharam sua fama por todas as camadas sociais. O mais famoso Collie de todos os tempos, a estrela de TV Lassie, ajudou a transforma o Collie áspero na raça mais querida de todos os tempos na América. O Collie liso nunca teve a mesma popularidade


Temperamento do Collie

O Collie é gentil e devotado, e amigo bem educado com todas as pessoas. Ele é um cão que herdou a vocação para o trabalho, por isso precisa de exercícios físicos e mentais todos os dias para não ficar frustrado. Ele é sensível, inteligente e gosta de agradar, embora às vezes seja um pouco teimoso. Ele pode mordiscar calcanhares quando está brincando. Alguns podem latir bastante.


Cuidados com o Collie

Uma boa caminhada ou corrida com coleira e algumas atividades divertidas são necessárias todos os dias. O Collie é tão voltado para a família que ele é muito mais feliz vivendo dentro de casa. O pelo do Collie liso precisa de poucos cuidados. Já o pelo do Collie áspero precisa ser escovado a cada dois dias ou mais, na época da troca de pelos.


Saúde do Collie

Principais Preocupações: CEA
Preocupações Menores: distiquíase, dermatite piotraumática
Vistos Ocasionalmente: PDA, surdez, Abiotrofia cerebelar (Áspero)
Exames Sugeridos: olhos, (cardíacos), (audição)
Expectativa de vida: 8-12 anos
Observações: costuma ser sensível a ivermectina. Merles não devem ser cruzados com merles. A geração de Merles homozigotos pode ser fatal ou afetar a saúde.

labrador

Os filhotes de Labrador são muito fofos e cativantes. E quando adultos eles continuam tão simpático quanto antes. Uma raça popular no mundo todo que conquista cada vez mais corações.

Família: cão de caça, cão de busca
Grupo do AKC: Esportistas
Área de origem: Canadá
Função original: busca na água
Tamanho médio do macho: Alt: 57-62 cm, Peso: 29-36 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 54-60 cm, Peso: 25-31 kg
Outros nomes: Retriever do Labrador
Posição no ranking de inteligência: 7ª posição


Origem e história da raça

LabradorOs primeiros Labradores eram geralmente cães da água que vieram dos Terra-nova, não dos Labradores. Essa raça não apenas não deu origem ao Labrador como também não foi chamada de Labrador Retriever no começo. Os Terra-nova do começo de 1800 tinham diferentes tamanhos, sendo o menor deles, “Lesser”, ou “Cão de Saint John”, a primeira encarnação do Labrador. Esses cães, pretos, de tamanho médio e pelo curto, não apenas buscavam caças, mas também peixes, puxando pequenos barcos de pesca nas águas geladas e ajudando os pescadores em todas as tarefas em que precisasse nadar. A raça acabou desaparecendo, em grande parte por causa dos pesados impostos sobre cães. Porém, um grupo de Labradores foi levado à Inglaterra no começo de 1800, e foi a partir desses cães, cruzados com outros retrievers, que a raça continuou. Foi também na Inglaterra que a raça ganhou reputação com um extraordinário buscador de caças de montanha. No começo, os criadores davam preferência aos Labs pretos, e sacrificavam os de cores amarela ou chocolate. No começo de 1900, as outras cores começaram a ser aceitas, embora não tanto quanto a cor preta. A raça foi reconhecia pelo English Kennel Club em 1903, e pelo AKC em 1917. Sua popularidade cresceu sem parar. Ele se tornou a raça mais popular da América em 1991 e continua sendo até hoje.


Temperamento do Labrador

Poucas raças merecem tanto seu sucesso como o Labrador Retriever. Devotado, obediente e amável, o Lab se dá bem com crianças, outros cães e animais de estimação. Ele pode ser um tranquilo cão dentro de casa, um brincalhão no quintal e um intenso cão do campo, tudo no mesmo dia. Ele tem muita vontade de agradar, adora aprender e se supera em obediência. É uma raça forte, que gosta de nadar e buscar coisas. Ele precisa de desafios diários para se manter ocupado. Um Lab entediado pode se meter em encrencas, como destruir tudo o que estiver na sua frente.


Cuidados com o Labrador

Labradores são cães ativos e sociáveis. Ele precisa de exercícios diários, de preferência nadando e buscando. Labradores adoram água! Donos de um Labrador que tenham piscina devem manter uma área separada só para ele, ou se preparar para dividir a piscina com o cachorro. Seu pelo é impermeável, não molha facilmente e precisa ser escovado para remover pelos mortos. Labradores são mais felizes vivendo dentro de casa com sua família.


Saúde do Labrador

Principais Preocupações: CHD, torção gástrica, nanismo com displasia retinal, distrofia muscular, displasia do cotovelo
Preocupações Menores: catarata, OCD, CPRA, dermatite piotraumática
Vistos Ocasionalmente: diabetes, entrópio, distiquíase
Exames sugeridos: quadril, cotovelos, olhos
Expectativa de Vida: 10-12 anos

pastor alemao

O Pastor Alemão é uma das três raças mais inteligentes do mundo. Não é à toa que foi estrela de diversos filmes e seriados e é uma das raças preferidas por quem deseja um excelente cão de guarda.

Família: pastoreio, pecuária
Grupo do AKC: Pastores
Área de origem: Alemanha
Função Original: pastor de ovelhas, cão de guarda, cão policial.
Tamanho médio do macho: Alt: 60-66 cm, Peso: 34-43 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 55-60 cm, Peso: 34-43 kg
Outros nomes: Alsaciano, Deutscher schaferhund, pastor manto negro, pastor manto preto
Posição no ranking de inteligência: 3ª posição


Origem e história da raça

Pastor AlemãoApesar de sua aparência lembrar um lobo, o Pastor Alemão é uma raça criada bem recentemente e, contrariando a crença popular, ele é tão próximo do lobo quanto qualquer outra raça de cachorro. A raça é produto de um esforço consciente para gerar o pastor perfeito, capaz de pastorear e proteger seu rebanho. Talvez nenhuma outra raça tenha envolvido tantos esforços para aprimorar um cão, especialmente graças à criação em 1899 da Verein fur Deutsche Scharferhunde SV, uma organização dedicada a fiscalizar a criação do Pastor Alemão. Os criadores tentavam desenvolver não apenas um cão de pastoreio, mas que também se destacasse em trabalhos que exigissem coragem, atletismo e inteligência. Em pouco tempo, o Pastor Alemão provou ser um cão policial mais do que competente, e a criação seguinte aperfeiçoou habilidades de um companheiro e cão de guarda inteligente e corajoso. Durante a Primeira Guerra Mundial, ele foi a opção mais óbvia como sentinela de guerra. Na mesma época, o AKC mudou seu nome de Pastor Alemão para Cão Pastor, enquanto os britânicos alteraram para Lobo da Alsácia, em ambos os casos a intenção era apagar a associação com suas raízes alemãs. Lobo da Alsácia foi depois abandonado, pois o nome fez as pessoas terem medo da raça. Em 1931, o AKC restaurou o nome da raça para Pastor Alemão. O maior boom na popularidade do pastor aconteceu por meio de dois cães, ambos astros do cinema: Strongheart e Rin Tin Tin. O Pastor Alemão foi o número um em popularidade na América por muitos anos. Apesar de hoje em dia ele ter caído da primeira posição, o Pastor Alemão continua sendo um dos cães mais versáteis já criados, servindo como cão policial, cão de guerra, cão guia, cão de busca e salvamento, detector de drogas e explosivos, cão de exposição, cão de guarda, animal de estimação e até pastor.


Temperamento do Pastor Alemão

Uma das raças mais inteligentes, o Pastor Alemão é totalmente dedicado a qualquer que seja a sua missão, e é provavelmente insuperável em versatilidade no trabalho. Ele é inteiramente devotado e leal. Normalmente, ele se dá bem com outros animais domésticos.


Cuidados com o Pastor Alemão

Essa raça precisa de desafios mentais e físicos todos os dias. Ele adora longos exercícios e aulas de treinamento. Ele é ligado à família e vive bem como cachorro doméstico. Seu pelo precisa ser escovado uma a duas vezes por semana.


Saúde do Pastor Alemão

Principais Preocupações: CHD, Displasia do cotovelo
Preocupações Menores: panosteitis, vWD, paresia dos membros posteriores, cauda equina, dermatite piotraumática, alergias de pele, neoplasia maligna, pannus, catarata, torção gástrica, fístula perianal, cardiomiopatia
Vistos Ocasionalmente: insuficiência pancreática
Exames sugeridos: quadril, cotovelos, olhos (sangue)
Expectativa de vida: 10-12 anos
Observações: O Pastor Alemão é muito suscetível à infecção fatal sistêmica por fungos Aspergillus.

Bernês

O Boiadeiro Bernês (Bernese Mountain Dog) é cativante pelo seu tamanho, pelagem e temperamento calmo e pacato.

Família: cão de gado, cão da montanha, mastiff (pastoreio / tração)
Grupo do AKC: Trabalhadores
Área de origem: Suíça
Função Original: tração
Tamanho médio do macho: Alt: 63-70 cm, Peso: 40-54 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 58-66 cm, Peso: 31-45 kg
Outros nomes: Berner Sennenhund, Bernese/Boiadeiro de Berna, Bernese Mountain Dog
Posição no ranking de inteligência: 22ª posição
Padrão da raça: confira aqui




Origem e história da raça

O mais conhecido dos Sennenhund ou, “Cães de Montanha Suíços”, o Bernese se destaca por ser o único a ter um pelo longo e sedoso. A origem da raça é apenas especulativa. Alguns especialistas acreditam que sua história vem da época da invasão romana na Suíça, quando os mastiffs cruzaram com os cães guardadores de rebanho nativos. O cruzamento produziu um cão forte capaz de resistir ao clima dos Alpes e servir como cão de tração, guardador de rebanho, e cão pastor. Apesar da utilidade desses cães, poucas tentativas foram feitas para perpetuar a raça. No final dos de 1800, a raça estava em risco de extinção. Nessa época, o professor Albert Heim iniciou uma pesquisa sobre cães suíços que levaram a identificação do Boiadeiro Bernês (Bernese Mountain Dog) como um dos espécimes. Esses cães foram encontrados apenas nos vales dos baixos Alpes. Com os esforços de Heim, eles foram divulgados na Suíça e na Europa. Os melhores espécimes foram encontrados na área de Durrbach, dando a raça o nome de Durrbachler. Com o crescimento da raça, o nome foi mudado para Bernese Mountain Dog. O primeiro Bernese chegou à América em 1926; o reconhecimento oficial do AKC aconteceu em 1937.


Temperamento do Boiadeiro Bernês (Bernese Mountain Dog)

O Boiadeiro Bernês (Bernese Mountain Dog) é um cachorro fácil de conviver e um bom companheiro para a família (isto é, depois que ele passa da adolescência). Ele é sensível, leal e extremamente devotado. Ele é gentil com crianças e geralmente reservado com crianças. Normalmente convive bem com outros cães e animais domésticos.


Cuidados com o Boiadeiro Bernês (Bernese Mountain Dog)

Esse cão adora a vida ao ar livre, especialmente em clima frio. Ele precisa de exercícios diários moderados, seja uma boa caminhada ou passeio de coleira. Ele se integra tão bem com sua família humana que ele não deve ser deixado para viver sozinho no quintal. Dentro de casa, ele precisa de bastante espaço pra se esticar. Seu pelo precisa ser escovado uma a duas vezes por semana. Com mais frequência na troca de pelos. A expectativa de vida do Bernese é definida por uma expressão suíça: “Três anos um cão jovem, três anos um bom cão, três anos um cão velho. Todo o resto é um presente de Deus”.


Saúde do Boiadeiro Bernês (Bernese Mountain Dog)

Principais Preocupações: CHD, displasia do cotovelo, Histiocitose, OCD
Preocupações Menores:fragmentação do processo coronoide, torção gástrica, PRA
Vistos Ocasionalmente: hipomielinização
Exames sugeridos: quadril, cotovelos, olhos
Expectativa de vida: 7-9 anos
Observações: Ele precisa de cuidados extras contra insolação.

Dobermann

O Dobermann é uma das raças mais inteligentes e um excelente cão de guarda.

Família: mastiff
Grupo do AKC: Trabalhadores
Área de origem: Alemanha
Função Original: cão de guarda
Tamanho médio do macho: Alt: 66-71 cm, Peso: 29-40 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 60-66 cm, Peso: 29-40 kg
Outros nomes: Dobermann Pinscher
Posição no ranking de inteligência: 5ª posição
Origem e história da raça
DobermannPoucas pessoas tiveram um impacto tão grande no mundo canino quanto Louis Dobermann, de Thuringen, Alemanha. Dobermann era um cobrador de impostos que precisava de um cão de guarda atento para acompanhá-lo em suas rondas de porta em porta. No fim do século de 1800, ele começou a criar um cão de guarda alerta e simples, provavelmente cruzando o velho Pastor Alemão e o Pinscher Alemão, e cruzamentos posteriores com o Manchester terrier preto e castanho, Greyhound e Weimaraner. Ele logo conseguiu o protótipo da raça que agora levaria seu nome. Os primeiros Dobermanns ainda tinham ossos pesados e cabeça arredondada. Novas produções foram selecionando um cão com a aparência da raça. A criação da raça aconteceu em um tempo impressionante. Em 1899 já estava formado o primeiro clube. A raça continuou a receber elogios, e o primeiro Dobermann chegou à América em 1908. A raça logo se agradou a Europa e a América como cão policial e cão de guarda, e mais tarde como cão de guerra. Seu talento nessas áreas trouxe ao Dobermann muitos admiradores, e ele logo se tornou um importante protetor da família. Sua silhueta bem desenhada e seu estado de alerta destemido colocaram o Dobermann no topo como um cão de exposição. Com o aumento de sua fama, muitas famílias começaram a gostar da raça como animal de estimação, e o Dobermann acabou se tornando a segunda raça mais popular da América em 1977. Na mesma época, surgiu um novo desafio para a raça: o surgimento do Doberman Branco albino. No esforço de reduzir o risco de reprodução desses cães, o Dobermann Pinscher Club of America convenceu o AKC a marcar os números de registro dos cachorros que carregavam o gene albino com a letra Z.


Temperamento do Dobermann

O Dobermann é um cão de guarda inteligente e capaz, sempre alerta e pronto para proteger sua família e sua casa. Ele é um companheiro leal e aventureiro. Gosta de desafios mentais é uma dádiva de obediência como aluno. É sensível e muito receptivo aos desejos da família, embora alguns possam ser dominadores. Geralmente é desconfiado com estranhos.


Cuidados com o Dobermann

Esse é um cachorro ativo que precisa de exercícios físicos e mentais todos os dias, ou pode se tornar frustrado e destrutivo. Sua necessidade de exercícios se satisfaz com longas corridas ou passeios de coleira, ou uma corrida mais intensa dentro de uma área segura. O Doberman é um companheiro melhor e um cão de guarda mais eficiente se puder compartilhar o lar de sua família. Os cuidados com o pelo são mínimos.


Saúde

Principais Preocupações: CVI (Síndrome de Wobbler), cardiomiopatia
Preocupações Menores: vWD, demodicose, osteossarcoma, narcolepsia, torção gástrica, CHD
Vistos Ocasionalmente: albinismo
Exames Sugeridos: DNA para vWD, cardíacos, (quadril)
Expectativa de vida: 10-12 anos
Observações: O Dobermann Azul normalmente apresenta alopecia; o Dobermann Branco sofre de vários problemas sérios de saúde.

rottweiler

O Rottweiler tem origem desconhecida e provavelmente descente do Mastiff Italiano. Durante a idade média, o Rottweiler era usado como cão pastor. Essa raça quase foi instinta no século 19, mas conseguiu sobreviver e voltou com força total no século 20. O Rottweiler é usado hoje em dia para diversas funções, como tracking, pastoreio, cão de guarda, cão policial e cão de alerta.
Rottweiler está entre os 10 cães mais inteligentes do mundo


Temperamento

O Rottweiler pode ser um cão amável e divertido, mas ele é muito poderoso e pode ser sério às vezes. Um treinamento de obediência adequado desde filhote e a socialização são extremamente necessários (para todas as raças, não somente Rottweilers). Essa raça pode ser muito territorial e protetora de sua família e casa. Rottweilers podem ser bem intimidadores e ainda carregam a fama de serem bravos, mas eles são ótimos para famílias e podem ser muito dóceis também.

O temperamento de um Rottweiler pode variar. Alguns podem ser muito apegados e dóceis (bobos, mesmo!), enquanto outros podem ser mais irritados. É importante que essa raça seja socializada desde filhote, para que não estranhe animais ou pessoas quando adultos e por ser uma raça muito forte e poderosa, pode causar problemas. Rottweilers são ótimos com crianças se criados em um ambiente com criancas desde cedo, mas devem ser supervisionados quando estão com crianças muito pequenas, pois são muito fortes e grandes. O Rottweiler se dá bem com outros cães, mas podem mostrar sinais de agressividade se não tiverem sido acostumados com a presença de outros cães desde filhote. Ou seja: quando for filhote, seu Rottweiler precisa ser apresentado a todos os estímulos, como crianças, outros animais, outros cães, pessoas de diversas etnias etc. É também uma raça muito protetora tanto para com sua família quanto para com seu território.


Cuidados

O Rottweiler tem um pelo curto e brilhante, de fácil manutenção. Escovar regulamente para tirar o excesso de pelos mortos é suficiente para mantê-lo bonito. Dar banho com muita frequencia vai tirar a oleosidade natural de sua pele, causando sérios problemas dermatológicos. Não dê banho com muita frequência em seu cão. Banho à seco é usado em muitos Rottweilers para não remover a oleosidade natural de sua pele.


Inteligência e treinamento

Rottweilers adoram aprender e serão excelentes se tiverem oportunidade. Treino de obediência é essencial, já que essa raça pode se tornar bem destrutiva se não for estimulada. É preciso uma pessoa forte, firme e dominante quando for treinar esse cão poderoso. O Rottweiler é extremamente inteligente e se sai muito bem em diferentes esportes, mas também pode ser teimoso. Ocupam o 9º lugar no ranking de inteligência canina.


Atividade e exercícios

Um Rottweiler deve ter no mínimo um quintal grande para se exercitar. Prender um Rottweiler dentro de um apartamento, por maior que o apartamento seja, não é uma boa idéia. Eles não são ativos dentro de casa, então eles precisam de muito exercício fora de casa, sem coleira de preferência. Por isso a importância do quintal, cercado, sempre. Essa raça ama passear por uma longa jornada e deve sair pra passear no mínimo duas vezes por dia, com um total de 2 horas de exercício por dia. Não ignore essa necessidade dos Rottweilers, pois pra ter um cão equilibrado, feliz e dócil, você deve suprir o que ele precisa.




Resumindo

- Grande, muito forte e poderoso
- Altamente inteligente (9º lugar no ranking de inteligência canina)
- Sério e confiável
- Muito protetor e territorial com sua casa e sua família
- Naturalmente alerta para estranhos e não será amigável com alguém que ele não tenha sido apresentado adequadamente
- Pode ser muito agressivo se alguém invadir seu território
- Pode ser agressivo com outros cães machos
- Ele é brincalhão e divertido
- É ótimo com crianças
- É o melhor cão de guarda de todas as raças
- Não tem medo de nada

Border Collie

Origem e história da raça
Border CollieO Border Collie é o resultado de mais de um século de criação para a função de pastor de ovelhas. Nos anos de 1800, existia uma variedade de cães pastores de ovelhas na Grã-Bretanha. Alguns eram cães de resgate, com uma tendência inata para cercar o rebanho e trazê-lo de volta para o pastor. A maioria dos cães era barulhenta, que costumavam mordiscar e latir durante o trabalho. O orgulho pela superioridade de certos cães era normal. Em 1873, aconteceu o primeiro campeonato de cães pastores de ovelhas a fim de resolver algumas dessas questões. Esse concurso iria levar indiretamente aos primeiros collies, a partir de um cachorro chamado Hemp, que se destacou tanto que gerou um grande número de descendentes. Ele conduzia o rebanho não com latidos e mordidas, mas parando tranquilamente em frente à ovelha, e a intimidando. Hemp é considerado o pai do Border Collie. Em 1906, o primeiro padrão foi estabelecido, mas ao contrário dos padrões físicos da maioria das raças, esse se baseava em habilidades para o trabalho, sem relação com a aparência física. Essa tem sido a referência que padronizou a raça desde então. Na verdade, os cães eram chamados simplesmente de Sheepdogs (pastores de ovelhas). Apenas em 1915 foi registrado o nome Border Collie, uma referência à sua origem nas fronteiras inglesas e escocesas. O Border Collie chegou à América e imediatamente encantou os criadores de ovelhas com seu trabalho rápido e sua capacidade de obediência. Na verdade, essa última qualidade abriu as portas para a raça como uma das mais competitivas em campeonatos de obediência. Depois de trabalhar muito para ganhar fama como uma das raças mais inteligentes, e não por valores estéticos, muitos criadores de Border Collie lutaram por seu reconhecimento pelo AKC como um cão de exposição. Em 1995, o AKC reconheceu a raça e ela entrou para o círculo das exposições.


Temperamento do Border Collie

O Border Collie é um pacote de energia física e mental só esperando para se soltar no mundo. É uma das raças mais inteligentes e obedientes. Se puderem fazer exercícios suficientes, ele é um companheiro fiel e leal. Ele se concentra em tudo que faz e costuma encarar, o que costuma irritar outros animais. Ele também gosta de caçar outros animais. Ele é desconfiado e protetor em relação a estranhos.


Cuidados com o Border Collie

Poucos cães são tão voltados para o trabalho como o Border Collie. Esse é um cachorro que precisa de uma ocupação. Ele precisa de muita atividade física e mental todos os dias pra satisfazer suas necessidades de trabalho. Ele adora ficar com a família. Seu pelo precisa ser escovado ou penteado de uma a duas vezes por semana.


Saúde do Border Collie

Principais Preocupações: CHD
Preocupações Menores: PRA, luxação da lente, CEA, PDA, OCD, PPM
Vistos Ocasionalmente: Abiotrofia cerebelar, lipofuscinose ceróide, surdez
Exames sugeridos: quadril, olhos
Expectativa de vida: 10-14 anos
Observação: Sua alta tolerância à dor pode mascarar problemas

blue heeler e red hiller

A raça é conhecida por ser uma verdadeira guardiã da casa ou da fazenda
EXCLUSIVO | O CRUZAMENTO das raças Dálmata e Bull Terrier resultou em um cão que ganhou notoriedade por sua rusticidade unida à extrema doçura. E mais, se transformou em uma das 10 raças mais inteligentes do mundo. Esse é só um resumo do Cão Boiadeiro, originário da Autrália e que por isso ganhou o nome de Australian Cattle Dog.
AQUI no Brasil, o cão é admirado principalmente por quem procura um cão de trabalho para ambientes como fazendas ou sítios. Segundo o admirador da raça e criador do site Cão Boiadeiro, o médico veterinário Arthur César Ferreira, são animais destemidos, com muita força e energia, além de sempre dispostos a desafios. “São verdadeiros guardiões da casa ou da fazenda.” Por sua forte personalidade, tem como principal caracterísitica a teimosia – talvez uma herança dos Bull Terries. Por essa razão, necessitam de um pulso firme para sua educação. Já na familia escolhem um dono a quem se submeter.
EMBORA a raça seja uma só, o Cão Boiadeiro foi subdividido em Blue Heeler e Red Heeler. “Se cruzado entre eles, acaba variando o grau genético dos animais e gerando filhotes mesclados vermelhos azulados ou azuis avermelhados”, explica o veterinário. Aliás, uma característica é muito curiosa entre os filhotes de Cão Boiadeiro, todos nascem brancos somente com as demarcações pretas e só adquirem pigmentação ao longo da idade.
Cão Boiadeiro foi subdividido pela pelagem em Blue Heeler e Red Heeler
INTERESSADO pelo Cão Boiadeiro? Confira mais informações sobre o perfil da raça e descubra se você é o dono ideal para esse pastor de ovelhas.
PERSONALIDADE | São extremamente fiéis aos seus donos e rústicos fisicamente. Considerada uma das 10 raças mais inteligentes do mundo.
LONGEVIDADE | 15 a 20 anos.
TAMANHO | 15 a 20 quilos.
PELAGEM | Subdividido em Blue Heeler (pêlo azulado) e Red Heeler (avermelhado). Filhotes nascem somente com pintas pretas.
CUIDADOS | Pela rusticidade da raça, não exigem cuidados especiais com a pelagem, sendo mantidos facilmente sem odor ou sujeira com um banho e escovação semanal.
ESPAÇO | Necessitam de espaços grandes. Mas podem vivem em apartamento se forem expostos à uma grande carga de atividade diária.
SAÚDE | Tem predisposição à doenças genéticas como: atrofia progressiva da retina, surdez congênita ou luxação de patela – quando expostos a grande carga de trabalho. Mas dificilmente ficam doentes.
SOCIABILIDADE | Muito tranquilos e dóceis, por isso se adaptam com qualquer outra raça ou até mesmo com outras espécies. Basta uma educação do proprietário quando filhote.
Filhotes nascem com pintas pretas e só depois revelam outra pigmentação (Foto: Arthur Ferreira)
PREÇO | Varia de R$ 700 até R$ 1.200 com Pedigree.
DICA DO CRIADOR | Trata-se de uma raça ideal para quem procura um cão para tomar conta das crianças ou que tem um sítio como local de lazer.
DONO IDEAL | Pessoas que gostam de atividades físicas, como ciclismo, caminhada, cavalgada ou passeios no parque. Até quem procura um companheiro e ajudante para trabalhos como tocar o gado e reunir o rebanho.